Coprofilia (também conhecido pela palavra inglesa scat) consiste na excitação sexual relativa ao contacto com fezes ou urina do parceiro sexual. Abrange um largo espectro de práticas, que pode inclusive chegar à coprofagia (ingestão).
Eis aqui o porquê da pesquisa:
E mais uma vez a curiosidade matou o gato (e o apetite do seu inútil autor).
O Blog Desfavor nos tráz uma entrevista completa com Veronica Moser.
Que merda! Literalmente.
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NARRADOR: E com vocês mais um programa de altíssima qualidade, direto do estúdio S-CAT em Genebra... Recebam com uma salva de palmas nosso anfitrião, o único, o inigualável, o espetacular... o que escreve minhas falas... SOOOOOOOMIIIIRRRR!!!
*meia dúzia de palmas*
SOMIR: Que merda de recepção. Nada mais condizente com o programa de hoje. O desfavor está vivendo sua Semana Escatológica e não poderíamos deixar de entrevistar a rainha da coprofilia.
*na platéia: “Ele disse rainha da coprofilia?”*
SOMIR: Recebam Veroooonica Mooooser!
*palmas*
SOMIR: Seja muito bem vinda, Veronica. Sinta-se à vontade.
*Veronica levanta a saia e começa a se agachar*
SOMIR: Nem tanto.
VERONICA: Ah... Tudo bem.
SOMIR: Por favor, sente-se. Não... não no meu colo.
VERONICA: Você é... gay?
SOMIR: Pra você, sim. Vamos tentar manter essa entrevista limpa para o público. E isso inclui não ficar agarrando as bolas de nosso câmera.
VERONICA: Ok, vamos fazer do seu jeito.
SOMIR: Comecemos a entrevista e veremos o que vai sair. Além, é claro, de muita merda.
VERONICA: É o que eu estou esperando.
SOMIR: Vamos começar falando da Veronica Moser fora das telas. Você interpreta uma personagem nos seus vídeos ou está apenas esfregando na cara dos outros... e na sua... a sua verdadeira personalidade?
VERONICA: Olha, Somir, muitas pessoas tem suas vidas públicas e suas vidas privadas. Eu tento unir as duas coisas no meu dia-a-dia. As coisas que eu faço na privada eu levo para a pública, sem o menor pudor. Tem um pouco de mim em tudo o que eu faço. Tem um pouco de muita gente que eu uso no meu trabalho...
SOMIR: Mas não é apenas um trabalho para você, não? Digo, eu fui... obrigado a pesquisar alguns de seus filmes para me informar melhor sobre você. Pode-se perceber que você realmente se diverte enquanto chafurda em quilos de excrementos humanos. Como surge esse gosto?
VERONICA: O gosto é um problema apenas quando meus parceiros de cena comem muita porcaria antes de vir para o set. Agora, se você se refere ao que me incentivou a começar com a coprofilia, é o tipo da coisa que tem que vir de dentro, sabe?
SOMIR: Quer dizer que você sempre teve interesse sexual em fezes humanas?
VERONICA: Não, até uma certa idade eu era bem normal com meus fetiches. O máximo que eu fazia era beber urina. Minha paixão pela coprofilia começou depois de um 69 com um namorado sofrendo de diarréia. Tipo da coisa que acontece com qualquer um.
SOMIR: E como você reagiu?
VERONICA: No começo eu fiquei chocada. Acho que ele também ficou, porque não saiu de cima de mim. Foi quando eu ouvi o som que mudaria minha vida.
SOMIR: Som?
VERONICA: Ele peidou. E finalmente teve coragem de me pedir desculpas. Eu, sem me abalar, disse: “O que é um peido para quem está toda cagada?”. Eu comecei a rir, ele ficou sem graça e saiu de cima de mim. Tomou um banho e saiu correndo dali, talvez com medo que eu contasse isso para outras pessoas. Nunca mais vi o coitado.
SOMIR: E você não ficou com nojo?
VERONICA: Ele estava ocupando o banheiro, eu não tinha muita opção a não ser ficar toda esmerdeada. Mas aí eu percebi uma coisa importante.
SOMIR: Eu estou ficando com nojo.
VERONICA: Um milho.
SOMIR: Acho que a gente pode pular essa parte.
VERONICA: O milho estava na ponta da minha língua. Eu o tirei, olhei com cuidado e o danado estava inteirinho, amarelinho como novo. Resolvi experimentar que gosto tinha o milho.
SOMIR: Platéia, os sacos de vômito estão situados ao seu lado esquerdo, embaixo das cadeiras.
VERONICA: O milho tinha gosto de milho!
SOMIR: Eu tenho outras perguntas...
VERONICA: Aquele milho me fez perceber que merda nada mais é do que comida que passou por dentro de uma pessoa. E pode ser uma pessoa que você ama, sabe? Depois daquele milho, eu comecei a experimentar os outros tipos de consistência e pastosidade da diarréia que estava sobre meu corpo... *fazendo o gesto de levar algo até a boca*
*na platéia: “bluéééééérgh”*
SOMIR: CHEGA! Vamos abordar outros assuntos! Você é a pioneira do mercado de vídeos de coprofilia, ramo hoje que é dominado por grandes hits como 2girls1cup. Você se sente orgulhosa por ver pessoas escorregando na mesma trilha marrom que você?
VERONICA: É sempre um prazer saber que mais pessoas estão aceitando sua sexualidade, por mais suja que possa parecer. O mercado hoje em dia é concorrido, sorte que eu tenho uma base de fãs fiéis. Até marco encontros com eles.
SOMIR: Coisa boa não deve sair... Mas você disse que o mercado é concorrido. Quem são as suas grandes rivais no ramo de comer merda?
VERONICA: Estrela mesmo só eu.
SOMIR: Anã Marrom!
VERONICA: Hã?
SOMIR: Piada nerd. Continue, por favor.
VERONICA: Na década de 90 eu reinava absoluta, mas atualmente o mercado está tomado pelas japonesas e pelas brasileiras.
SOMIR: As japonesas eu já sabia, afinal, duas bombas atômicas não fariam mesmo bem para uma nação. Mas... as brasileiras?
VERONICA: Adivinha qual a nacionalidade das garotas do 2girls1cup?
SOMIR: Então quer dizer que brasileiros estão fazendo merda mundo afora? Não me parece algo tão surpreendente, para ser sincero. Então o Brasil é conhecido mundialmente pelos seus travestis e suas atrizes de filmes de coprofilia?
VERONICA: Sim. Às vezes, quando estão cagando na minha cabeça, eu me sinto muito brasileira. Adoraria conhecer o país. Acho que temos tudo a ver.
SOMIR: Eu... não estou me sentindo muito bem.
VERONICA: *tomando um gole de sua caneca* Opa! Eu devo ter pegado a sua caneca por engano. Quer de volta?
SOMIR: Considerando onde sua boca já passou, eu... eu vou te dar essa caneca de presente. Minha cabeça está girando... Acho bom terminarmos a entrevista...
VERONICA: Relaxa, Somir. A noite é uma criança. Você tinha me dito que queria uma demonstração dos meus filmes aqui no palco, lembra?
SOMIR: Disse?
VERONICA: Sim. Vamos começar?
SOMIR: Está tudo... girando...
VERONICA: Deixa que eu cuido de vo...
*Somir apaga e começa a ter visões*
“Um túnel escuro estende-se sem fim definido. O ambiente é claustrofóbico, Somir sente-se perdido. Até que observa uma luz, débil e vacilante no horizonte, dando a esperança de uma saída. A luz aumenta, acompanhada de um som poderoso que toma conta do ambiente.
Somir começa a correr em direção à luz. Até que finalmente percebe o que está ocorrendo: Um trem vem em direção dele em altíssima velocidade, e não há tempo nem espaço para escapar.
Preparando-se para o impacto, fecha os olhos e aceita seu fim. Mas para sua surpresa, o choque não vem. Ao recobrar a visão, nota que o trem desacelera à medida que se aproxima.
Ele tenta fugir e ganhar mais espaço para que o trem freie. Enquanto corre, começa a sentir que seus pés estão ficando molhados. Antes que possa esboçar qualquer reação, um novo som, agora o de uma enxurrada, antecede um poderoso impacto de água, que o carrega velozmente pelo local.
Um flash de luz e Somir percebe-se caído num grande lamaçal. Ao levantar a cabeça, percebe-se numa grande escavação de garimpagem. Totalmente enlameado, sente algo sólido na ponta de sua língua.
Uma grande pepita de ouro. Vários garimpeiros (que só nota agora) ao redor começam a gritar, comemorando o achado de Somir. Ele ergue-se confiante do meio da lama e exibe a pepita de ouro orgulhosamente para que todos percebam sua grandiosidade. Todos começam a entoar: Somir! Somir! Somir! Somir!...”
PRODUTOR: Somir! Somir! Somir! Larga esse milho e vamos terminar o programa antes que saia todo mundo preso daqui!
SOMIR: Hã? Que cheiro é esse?
*créditos finais*
